Propaganda – Psicologia
SERPA, Marcelo H. N. Propaganda e interdisciplinaridade. V. Pós defesa. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001. 179 p. Dissertação (Mestrado)
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Perspectivas da aplicação da psicologia à propaganda e algumas questões da ética na propaganda.
Objetiva-se, principalmente, uma análise da propaganda sob a ótica do marketing: a propaganda como função de produção na comunicação social. Mais especificamente, na propaganda contemporânea – quer de mercado, quer na ideológica (política e religiosa), buscando-se uma visão objetiva no seu mundo, a partir do contexto da comunicação social.
No campo profissional da propaganda, desde os primórdios, parece existir uma apropriação simples e direta de tudo aquilo que, no campo das outras ciências, interessasse às necessidades pragmáticas do seu exercício (da propaganda).
Pode-se dizer que, a partir de Claude Hopkins (1866-1932) a propaganda estabeleceu um estado de simbiose com todas as ciências que em algum momento a interessassem – embora o fizesse de modo empírico e assistemático. Hopkins é um ícone da história da propaganda, citado e reconhecido pelos maiores publicitários de todos os tempos, como David Ogilvy, apenas para citar um de maior destaque.